Uma pesquisa realizada em 2021 no Japão pelo site Statista revelou que cerca de 8,2% das mulheres e 6,4% dos homens moravam juntos com um parceiro romântico. Esta opção por morar juntos como um casal sem serem casados nós chamaremos de cohabitação.
Decidir morar com alguém, seja um amigo, companheiro de quarto ou parceiro romântico, não é uma decisão tomada facilmente, pois envolve muito compromisso, acordo e força de vontade. Para os últimos citados, casais, a coabitação pode ser uma forma eficaz de testar uma relação antes de se comprometerem com o casamento, pois isso cria situações que permitem aos casais se conhecerem melhor e aprenderem a funcionar como uma unidade.
Sabendo disso, existem alguns desafios especificamente relacionados a casais podem ser enfrentados e colocam o seu relacionamento à prova. Se você estiver lendo esse artigo e estiver pensando em dar o próximo grande passo com seu parceiro(a), ou já estiver morando com alguém, continue a leitura para descobrir alguns problemas comuns que podem ocorrer ao se viver com um casal e como eles podem ser abordados para reduzir o estresse.
Comunicação
A comunicação é sem dúvida a coisa mais importante ao se morar junto com alguém e é muito importante introduzir, construir e implementar um conjunto de canais de comunicação abertos, francos e acessíveis, a fim de minimizar atritos, estresse e mal-entendidos.
Estudos sugerem que a coabitação geralmente resulta na criação de mais conflitos do que se o casal estivesse simplesmente namorando, mas vivendo separado ou se fossem casados. Uma teoria é que há mais compromisso envolvido na coabitação do que se o casal estivesse apenas namorando, mas não está “comprometido” como se eles fossem casados. Esta zona intermediária pode parecer um verdadeiro teste e julgamento do relacionamento do casal e da capacidade de funcionar como uma unidade coesa, o que pode levar ao estresse e ao atrito.
Morar junto pode trazer à tona problemas de relacionamento que antes não eram aparentes quando moravam separados, e um dos maiores erros que os casais recém-coabitantes cometem é manter quaisquer queixas ou problemas para si mesmos, a fim de manter a paz. No entanto, isso não é recomendado, pois o ressentimento e o aborrecimento começam a acumular com o tempo e acabarão por levar à tensão, atrito e discórdia.
Morar junto significa ter conversas francas e abertas que nem sempre são agradáveis, mas são necessárias. Os casais precisam aprender a aceitar e fazer críticas construtivas e aprender a lidar com quaisquer obstáculos e soluços juntos como uma unidade. A comunicação, ou a falta dela, pode criar ou destruir um relacionamento, portanto, certifique-se de construir bons canais de comunicação entre vocês.
Hábitos
Um hábito é um conjunto de comportamentos e práticas que um indivíduo estabelece como rotina diária ou pratica com frequência. Muitos hábitos são uma segunda natureza e muitos não percebem que os estão praticando ou os acabam descobrindo que são um aborrecimento.
Ao conviver com alguém, certos hábitos podem vir à tona como “peculiaridades” e “idiossincrasias”, e embora toleráveis e até fofos e divertidos em doses pequenas e controladas, esses hábitos podem provocar irritações no parceiro e se tornar uma irritação a longo prazo.
É importante aprender como abrir um canal de comunicação de maneira respeitosa e como fazer concessões. Combine um horário em que ambos estejam livres de responsabilidades, tarefas e trabalho, para que sua mente fique clara e livre de estresse. Sente-se e converse com seu parceiro de maneira honesta, mas sem julgamento, sobre um hábito ou hábitos que o incomodam e o porquê, e então trabalhem juntos para encontrar uma solução que permita que ambos vivam em harmonia sem comprometer ou alterar as personalidades um do outro.
Diferença de Valores
Não é surpresa nenhuma que diferentes pessoas priorizem e valorizem coisas e aspectos diferentes de suas vidas. Os casais que decidem morar juntos podem perceber como os seus valores entram em conflito uns com os outros porque morar junto envolve reunir recursos e partilhar coisas como espaço, tempo e até mesmo móveis.
Uma das coisas que pode causar problemas nos casais são as finanças. O ditado “o dinheiro é a raiz de todos os males” tem mérito, pois as discussões e problemas sobre finanças são geralmente um dos maiores culpados por trás da causa de atritos entre casais.
Para evitar ou pelo menos minimizar problemas relacionados a finanças, tenha uma conversa aberta e honesta com seu parceiro(a) sobre finanças e despesas. Alguns tópicos comuns de discussão podem incluir:
- Quanto reservar para o aluguel? (se você for um casal que quiser morar junto, mas estiver com orçamento limitado, considere conferir a Village House, uma imobiliária especializada em apartamentos de baixo custo com baixos custos iniciais e aluguel a partir de ¥ 20.000)
- Disponibilidade para abrir uma conta conjunta para pagar necessidades domésticas, serviços públicos, mantimentos, aluguel, etc.
- Quanto gastar com despesas para feriados e viagens
- Poupança pessoal
Espaço Pessoal
O Japão é famoso por ter apartamentos bem compactos. Um estudo realizado pela Pesquisa de Casas e Terrenos do Japão em 2019 mostrou que a planta média de um apartamento em Tóquio é de aproximadamente 65,9 metros quadrados, com apenas 41 metros quadrados dedicados à sala de estar, quarto ou espaço para dormir, sala de jantar e cozinha.
Muitos apartamentos em áreas urbanas também são quitinetes ou apartamentos tipo estúdio, normalmente designados como 1R (1 quarto) ou 1K (1 quarto com espaço separado para cozinha). Porém, se você estiver disposto a se mudar para a periferia da cidade, ou fique feliz em morar no campo, você poderá ampliar suas opções de moradia. A Village House é uma imobiliária com mais de 1.000 propriedades nas 47 províncias do Japão, com muitos imóveis para alugar fora dos centros movimentados das cidades, então confira nosso site caso você esteja em busca de um lugar para morar.
O design de tais apartamentos, especialmente se você morar em uma das densas cidades metropolitanas do Japão, pode resultar na falta de espaço privado se você decidir morar com um parceiro romântico. Morar junto significa aceitar uma pequena interrupção e ajuste em seu estilo de vida e hábitos atuais, e morar junto de alguém e vê-lo(a) todos os dias será um dos maiores ajustes a serem feitos.
Dependendo se você se identifica como introvertido ou extrovertido, você pode querer ou precisar de mais tempo sozinho e espaço pessoal, por isso é importante estabelecer limites e reservar um tempo sozinho sem ferir os sentimentos do seu parceiro. Explique a necessidade de passar um tempo sozinhos, mas também agende um tempo juntos fazendo disso um compromisso.
Muitos estudos mostraram que casais que moram juntos, casados ou não, que passam algum tempo separados, na verdade ajudam a fortalecer seu relacionamento e vínculo, uma vez que o tempo sozinhos:
- Incentiva e promove o desenvolvimento pessoal
- Permite que os indivíduos trabalhem e fortaleçam seus outros relacionamentos com familiares e amigos
- Permite que eles anseiem por passar mais tempo com seu parceiro romântico
Embora este número seja uma generalização específica, conselheiros matrimoniais e terapeutas de casais sugerem 70/30 (70% juntos e 30% sozinhos) como um bom ponto de partida. Obviamente, isto pode ser ajustado de acordo com as necessidades específicas de cada casal e indivíduo.
Alívio de Estresse
It’s wholly unrealistic to think that your romantic partner won’t stress you out. You can love them to the moon and back and still get ticked off by certain things they do or don’t do. To minimize stress, one thing cohabitating couples need to learn how to do is to identify their stressors and pet peeves, and then learn how to communicate them without stepping on any toes or hurting anyone’s feelings.
Another way to manage stress with living together is to find and schedule activities to do together as a couple. Just like how companies send their employees out to learn how to work together as a team via bonding activities, couples living together can employ the same method by finding activities, hobbies, sports, etc. to do in order to better learn how to work together as a unit.
Other ways to manage stress are to identify the situation or argument and know when to pursue an issue and when to let something go. Implementing cool-off periods after an argument can also lead to better communication and resolutions. Lastly, trying to see things from your partner’s perspective and putting yourself in their shoes can go a long way toward resolving any issues that may arise from living together as a couple.
É completamente irreal pensar que seu parceiro romântico não vá te estressar. Você pode amá-los imensamente e ainda se irritar com certas coisas que eles fazem ou não. Para minimizar o estresse, uma coisa que os casais que coabitam precisam aprender a fazer é identificar a origem de estressores e irritações e, em seguida, aprender como comunicá-los sem pisar no pé ou ferir os sentimentos de ninguém.
Outra forma de reduzir o estresse ao morar junto é encontrar e agendar atividades para fazerem juntos como casal. Assim como as empresas reúnem seus funcionários para aprender como trabalhar juntos como uma equipe por meio de atividades sociais, os casais que vivem juntos podem empregar o mesmo método, encontrando atividades, hobbies, esportes, etc, que compartilhem.
Outras formas de gerenciar o estresse são identificar a situação ou discussão e saber quando prosseguir com um argumento ou quando deixar isso de lado. Implementar períodos de reflexão após uma discussão também pode levar a uma melhor comunicação e resoluções. Por último, tentar ver as coisas pela perspectiva do seu parceiro e colocar-se no lugar dele(a) pode ajudar muito a resolver quaisquer problemas que possam surgir da convivência como casal.